OCENTURIÃO DE CAFARNAUM (Lucas 7 1-10)
Nesta série de mensagens “Encontrando-se com Jesus” temos meditado sobre personagens que tiveram suas vidas mudadas através da vida e da presença do Senhor Jesus. O homem de Gadara, a mulher que sofria com uma hemorragia e Jairo, o chefe da sinagoga que tinha uma filha doente, tiveram suas vidas tocadas pela presença transformadora de Cristo.
Hoje vamos conhecer a história de um militar da cidade de Cafarnaum. Ele também teve um encontro com Jesus e sua história está narrada no evangelho de Lucas 7: 1-10.
(1) Tendo Jesus concluído todas as suas palavras dirigidas ao povo, entrou em Cafarnaum. (2) E o servo de um centurião, a quem este muito estimava, estava doente, quase à morte. (3) Tendo ouvido falar a respeito de Jesus, enviou-lhe alguns anciãos dos judeus, pedindo-lhe que viesse curar o seu servo. (4) Estes, chegando-se a Jesus, com instância lhe suplicaram, dizendo: Ele é digno de que lhe faças isto; (5) porque é amigo do nosso povo, e ele mesmo nos edificou a sinagoga. (6) Então, Jesus foi com eles. E, já perto da casa, o centurião enviou-lhe amigos para lhe dizer: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa. (7) Por isso, eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado. (8) Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz.
(9) Ouvidas estas palavras, admirou-se Jesus dele e, voltando-se para o povo que o acompanhava, disse: Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta. (10) E, voltando para casa os que foram enviados, encontraram curado o servo. enviados, encontraram o servo com saúde. (Lucas 7:1-10)
Entre os vários encontros que Jesus teve com tantas pessoas durante o seu ministério esse é um dos mais surpreendentes. Ao narrar esse fato, Lucas conta uma história em que a atitude dos personagens envolvidos parece não ser coerente com o que se esperaria de cada um deles.
• Primeiro vemos o dono de um servo que o estimava a ponte de preocupar-se com a saúde dele, em vez de simplesmente descartá-lo, como seria normal e aceitável;
• Olhando por outro ponto de vista, vemos um militar romano, quer representava a autoridade de Roma, se submetendo a pedir ajuda a líderes religiosos de um povo dominado;
• É possível também ver anciãos judeus intercedendo em favor de um oficial do exército estrangeiro, de um povo que lhes oprimia;
• Por outro lado esses mesmo líderes religiosos judeus, que sempre estiveram do lado oposto a Jesus, nesta história suplicam ao Mestre para que ele faça uma cura;
• Por fim, vemos Jesus, o filho de Deus, o autor e consumador da fé, admirado com a fé de um militar romano.
Porque essas pessoas de Cafarnaum parecem agir fora do script que se espera delas? O ponto central dessa questão parece ser a fé demonstrada pelo centurião de cafarnaum. Um tipo de fé que Jesus não encontrou com muita freqüência em seus dias, mas que o deixou alegre e muito animado.
O Centurião
O exército romano tinha uma hierarquia simplificada. O soldado raso era comandado por um decurião, dez decúrias eram comandadas por um centurião e dez centúrias ficavam sob as ordens de um general. Os generais prestavam contas ao primeiro escalão político.
Na hierarquia atual um centurião poderia ser comparado a um capitão. Mas, apesar da posição de comando, ele não tinha muitos privilégios; acampava junto com os soldados e lutava lado a lado com eles nas batalhas.
Uma das divisões do exército romano eram as coortes auxiliares. Era provavelmente em uma dessas divisões que o centurião servia.
Cafarnaum
O encontro aconteceu em Cafarnaum, que era uma cidade à noroeste do Mar da Galiléia. O nome Cafarnaum que dizer vila de Naum.
Esta cidade esteve presente em grande parte do ministério de Jesus. Na verdade, ele fixou residência lá durante um período do seu ministério (Mt. 4:13) e por isso a cidade ficou conhecida com a cidade de Jesus.
Além do Senhor, moravam em Cafarnaum os irmãos Pedro e André. Era também lá que morava Mateus, um fiscal da receita que trabalhava para Roma arrecadando impostos dos judeus.
Além de uma coletoria (Mat 17:24), a cidade tinha uma representação do exército romano e uma sinagoga (Mc 1:2). Era, portanto, uma cidade importante.
O povo de Cafarnaum testemunhou muitos dos milagres de Jesus. Foi lá que o Senhor curou um jovem paralítico levado em cama pelos amigos, libertou um homem possesso por demônios e curou o servo de um centurião romano, que é a nossa história.
Em Cafarnaum Jesus ensinou com muita freqüência, tanto na sinagoga quanto no meio das ruas e até na beira do lago. Ainda assim, a cidade de Cafarnaum foi duramente exortada por Jesus por causa de sua incredulidade. O Senhor chegou a dizer que se os mesmos milagres feitos em Cafarnaum tivessem sido realizados em Sodoma, a cidade não teria sido destruída.
Foi exatamente nessa cidade incrédula que se levantou o testemunho de um homem de fé: um centurião do exército romano. A fé desse homem, do qual nem o nome sabemos, foi capaz de mudar a forma de agir das pessoas que o cercavam e produzir um ambiente favorável à bondade e ao amor.
O servo
O centurião de Cafarnaum tinha um servo. Até aqui tudo normal. Era comum que pessoas ricas, autoridades políticas e militares tivessem um escravo. Possuir, não é uma palavra exagerada nesse caso, porque os escravos eram tratados como objetos com múltiplas utilidades.
Os escravos ou servos existiam para servir aos seus senhores. Não havia sindicatos dos servos, não tinha data base para negociação salarial e nem CLT que se aplicasse a eles. Os servos eram usados como quem aponta um lápis até que não seja mais possível segurá-lo com mão. Então, ele era jogado fora.
O servo do centurião estava muito doente. Mateus diz que ele sofria horrivelmente e Lucas afirma que ele estava quase à morte. Ele era um lápis que cuja ponta não se firmava, por isso era compreensível que o seu Senhor o descartasse e procurasse um outro lápis para servi-lo.
Aqui nossa primeira surpresa. O centurião, que deveria ser servido, torna-se servo do seu servo. Ele desvia a atenção de suas atividades e usa seu tempo para encontrar uma saída para os problemas do seu escravo.
Lucas diz que ele tinha muita estima pelo servo. Talvez a palavra seja fraca para descreve a atitude daquele oficial, mas ao agir dessa forma ele rompeu uma das barreiras que separam as pessoas e as afastam umas das outras: a posição social.
A fé não pode conviver com preconceito social. A fé não sobrevive em uma ambiente em que se classificam as pessoas por sua influência na sociedade para depois aproximar-se das que se julgam mais importantes. Não é possível que a fé se torne forte quando a atitude é de desprezo pelos simples e valorização dos que consideramos fortes. Uma atitude de fé não pode sobreviver junto com a acepção de pessoas.
(1) Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas. (2) Se, portanto, entrar na vossa sinagoga algum homem com anéis de ouro nos dedos, em trajos de luxo, e entrar também algum pobre andrajoso, (3) e tratardes com deferência o que tem os trajos de luxo e lhe disserdes: Tu, assenta-te aqui em lugar de honra; e disserdes ao pobre: Tu, fica ali em pé ou assenta-te aqui abaixo do estrado dos meus pés, (4) não fizestes distinção entre vós mesmos e não vos tornastes juízes tomados de perversos pensamentos? (5) Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam? (6) Entretanto, vós outros menosprezastes o pobre. Não são os ricos que vos oprimem e não são eles que vos arrastam para tribunais? (7) Não são eles os que blasfemam o bom nome que sobre vós foi invocado? (8) Se vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura: Amarás o teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem; (9) se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo argüidos pela lei como transgressores. (Tiago 2:1-9)
Não podemos fechar os ouvidos à exortação da palavra de Deus. A bem da nossa fé, precisamos considerar a questão da acepção de pessoas não apenas na igreja, mas no trabalho, na escola, na faculdade, no condomínio, na vizinhança, e onde quer que estejamos.
Como podemos nos dizer seguidores de Jesus quando tratamos as pessoas de acordo com uma escala de valores corrompida pelo pecado e pela desobediência a Deus?
Os anciãos judeus
O centurião era romano e representava o poder dominante. Os judeus eram o povo dominado e obrigado a submeter-se às ordens romanas. Era uma relação de autoridade em que uma parte dita as regras e a outra deve cumpri-las.
Todos nós vivemos situações como esta. Ora estamos submetidos a algum tipo de autoridade e somos nós mesmos quem exercemos autoridade. Ainda que as pessoas estejam cada dia mais avessas à autoridade, essa é uma questão crucial para o bom andamento da sociedade.
Os pais têm autoridade sobre os filhos, os professores têm autoridade sobre os alunos, os maridos têm autoridade sobre sua família, os agentes de trânsito têm autoridade sobre o tráfego na cidade, os gerentes têm autoridade sobre os empregados e os governantes têm autoridade sobre os governados.
A rejeição dos nossos dias à submissão a qualquer tipo de autoridade, em parte, é motivada pelo mau exercício que temos feito dela.
Como se pode esperar uma atitude natural de submissão à autoridade por parte de um filho que é espancado pelo pai? É claro na cabeça de um garoto que sofre nas mãos de um pai ou uma mãe espancadora autoridade é sinônimo de autoritarismo.
Como se pode esperar uma atitude natural de submissão de uma esposa que é maltratada, desconsiderada, explorada e usada como um objeto de prazer? Em sua mente, autoridade é sinônimo de opressão.
A verdadeira autoridade é o exercício do poder em benefício das outras pessoas e não de si mesmo. Exercer autoridade é usar o poder que se recebeu em prol daqueles que dependem da sua atuação. Quando a autoridade é exercida em sua plenitude as pessoas são tratadas com dignidade e respeito. Em resumo, exercer autoridade é servir.
O centurião de Cafarnaum, embora representante de um poder opressor, foi considerado como um amigo pelos anciãos judeus. Ele era a figura que representava a autoridade romana sobre os povos dominados, mas tratou as pessoas com tanta dignidade que no momento em que ele precisava de algo todos correram para ajudá-lo.
A fé não pode coexistir com a truculência. A fé não faz parceria com a violência e o desmando. A fé não compartilha com a opressão e a imposição pelo medo, mas ela se fortalece com atitudes de compaixão, respeito e dignidade. A fé não convive com a busca do poder pelo mau exercício da autoridade.
Jesus explicou isso aos seus discípulos em uma ocasião em que eles brigavam para ver quem eram o mais importante entre eles.
(25) Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. (26) Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; (27) e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; (28) tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. (Mateus 20:25-28)
Abra seus ouvidos à exortação do Senhor: não podemos nos dizer cristãos e agir como agem aqueles que não têm temor ao Senhor.
Jesus
Depois de ouvir o pedido dos anciãos Jesus decide ir à casa centurião para curar o servo que estava à morte. Com certeza ele também queria conhecer aquele soldado romano que era considerado como um amigo pelos líderes religiosos judeus.
No meio do caminho, alguns amigos do centurião se aproximam de Jesus e trazem um recado surpreendente. O militar romano estava envergonhado e pedia que Jesus não fosse a sua casa, porque não se achava digno de receber o mestre.
Veja o contraste. Enquanto os anciãos achavam aquele homem digno de receber a graça de um milagre, ele mesmo não se julgava digno de estar na presença do Filho de Deus. Ele que era uma autoridade, reconhecia que não tinha autoridade para permanecer na presença do Senhor Jesus.
Mas ele era uma pessoa tão boa... Será que não era um pouco de exagero, de excesso de humildade?
Na verdade não havia exagero. Jesus mesmo não desmentiu a fala do centurião. Apenas aquele homem tinha consciência dos seus próprios pecados. Ele não ousou confiar na sua própria bondade, ele não arriscou confiar na sua autoridade, mas preferiu confiar na bondade e na autoridade do filho de Deus.
A fé cresce no solo da humildade. A fé é protegida quando nos esvaziamos de nós mesmo. Ela se fortalece quando a arrogância se cala, quando a fortaleza se torna fraca e a confiança é depositada aos pés dAquele que tem toda autoridade nos céus e na terra.
Conclusão
Quando escreveu aos colossenses, o apóstolo Paulo faz uma descrição gloriosa a respeito de Jesus. Não há meias palavras quando se fala dele. Na verdade, faltam palavras apropriadas para descrever a majestade do seu amor por nós.
(13) Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, (14) no qual temos a redenção, a remissão dos pecados. (15) Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; (16) pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. (17) Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. (18) Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, (19) porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude (20) e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.
A fé é tão forte quanto aquilo em que a depositamos. O centurião de Cafarnaum, um homem de boa índole, bem sucedido e apreciado até por seus inimigos não ousou confiar em si mesmo.
Sua fé nasceu livre da acepção de pessoas, cresceu longe do autoritarismo e tornou-se forte a ser depositada aos pés de Jesus, o filho de Deus.
A ÁGUIA QUE QUERIA SER GALINHA
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Era uma vez uma águia que foi criada num galinheiro. Cresceu pensando que era galinha. Era uma galinha estranha (o que a fazia sofrer). Que tristeza quando se via refletida nos espelhos das poças d’água tão diferente! O bico era grande demais, adunco, impróprio para catar milho, como todas as outras faziam. Seus olhos tinham um ar feroz, diferente do olhar amedrontado das galinhas, tão ao sabor do amor do galo.
Era muito grande em relação às outras, era atlética. Com certeza sofria de alguma doença. E ela queria uma coisa só: ser uma galinha comum, como todas as outras.
Fazia um esforço enorme para isso. Treinava ciscar com bamboleio próprio. Andava meio agachada, para não se destacar pela altura. Tomava lições de cacarejo.
O que mais queria: que seu cocô tivesse o mesmo cheiro familiar e acolhedor do cocô das galinhas. O seu era diferente, inconfundível. Todos sabiam onde ela tinha estado e riam.
Sua luta para ser igual a levava a extremos de dedicação política. Participava de todas as causas. Quando havia greve por rações de milho mais abundantes, ela estava sempre na frente. Fazia discursos inflamados contra as péssimas condições de segurança do galinheiro, pois a tela precisava ser arrumada, estava cheia de buracos (nunca lhe passava pela cabeça aproveitar-se dos furos para fugir, porque o que ela queria não era a liberdade, era ser igual às outras, mesmo dentro do galinheiro).
Pregava a necessidade de uma revolução no galinheiro. Acabar com o dono que se apossava do trabalho das galinhas. O galinheiro precisava de nova administração galinácea. (Acabar com o galinheiro, derrubar as cercas, isso era coisa impensável. O que se desejava era um galinheiro que fosse bom, protegido, onde ninguém pudesse entrar – muito embora o reverso fosse “de onde ninguém pudesse sair”).
Aconteceu que, um dia, um alpinista que se dirigia para o cume das montanhas passou por ali. Alpinistas são pessoas que gostam de ser águias. Não podendo, fazem aquilo que chega mais perto. Sobem a pés e mãos, até as alturas onde elas vivem e voam. E ficam lá, olhando para baixo, imaginando que seria muito bom se fossem águias e pudessem voar.
O alpinista viu a águia no galinheiro e se assustou.
- O que você, águia, está fazendo no meio das galinhas? Ele perguntou.
Ela pensou que estava sendo caçoada e ficou brava.
- Não me goza. Águia é a vovozinha. Sou galinha de corpo e alma, embora não pareça.
- Galinha coisa nenhuma, replicou o alpinista. Você tem bico de águia, olhar de águia, rabo de águia, cocô de águia. É ÁGUIA. Deveria estar voando... E apontou para minúsculos pontos no céu, muito longe, águias que voam perto dos picos das montanhas.
- Deus me livre! Tenho vertigem das alturas. Me dá tonteira. O máximo, para mim, é o segundo degrau do poleiro, ela respondeu.
O alpinista percebeu que a discussão não iria a lugar nenhum. Suspeitou que a águia até gostava de ser galinha. Coisa que acontece freqüentemente. Voar é excitante, mas dá calafrios. O galinheiro pode ser chato, mas é tranqüilo. A segurança atrai mais que a liberdade.
Assim, fim de papo. Agarrou a águia e enfiou dentro de um saco. E continuou sua marcha para o alto da montanha.
Chegando lá, escolheu o abismo mais fundo, abriu o saco e sacudiu a águia no vazio. Ela caiu. Aterrorizada, debateu-se furiosamente procurando algo a que se agarrar. Mas não havia nada. Só lhe sobravam as asas.
E foi então que algo novo aconteceu. Do fundo de seu corpo galináceo, uma águia, há muito tempo adormecida e esquecida, acordou, se apossou das asas e, de repente, ela voou.
“Lá de cima olhou o vale onde vivera. Visto das alturas ele era muito mais bonito. Que pena que há tantos animais que só podem ver os limites do galinheiro!”
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que pode ser usado na confecção de Certificado de Apresentação de crianças, certidicado de Batismo nas águas
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Uma pergunta muito frequente em blogs e sites que visitamos sempre, é a seguinte:
O que deve-se escrever no Diploma?
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O SEU PRÓPRIO MAR VERMELHO
“Se o Senhor vai receber a glória, é Ele que deve combater”. Esta é uma lição complicada de aprender. Se deseja que o Senhor receba mesmo a glória – de todo o coração – você precisa delegar a Ele a liberdade para lutar. É claro que haverá situações em que você deverá envolver-se. Algumas vezes você é parte da resposta. Não me refiro a essas ocasiões, mas aos impasses impossíveis, quando você se acha completamente entre a cruz e a espada (em sentido proverbial, é claro!), e Deus o pôs nessa dificuldade, sem nenhuma escapatória.
Ele quer lutar por você nessas situações. Quer que se renda em completa entrega. Quer que fiquemos quietos, observando Sua obra. Desse modo, quando a vitória é alcançada, o aplauso vai para Ele.
Em meu diário pessoal escrevi certa vez:
“Quando entro em pânico, fujo.
Quando fujo, perco.
Quando perco, Deus espera.
Quando espero, Ele luta.
Quando Ele luta, vence.
Quando Ele vence, eu ganho e aprendo.”
Se nós estivéssemos encarregados do projeto de abrir o mar Vermelho, teríamos feito do nosso jeito. Nosso grupo de engenheiros iriam deter as águas com uma semana de antecedência. Teríamos instalado ventiladores enormes para secar a terra. Colocado imensos sinais luminosos. Alguns levariam barraquinhas para vender sanduíches e refrigerantes. Veja bem: quando as pessoas fazem as coisas, o projeto adquire todas as características humanas. O sobrenatural é eclipsado pela engenhosidade humana.
Esse não é o plano de Deus. Quando Ele quer que você fique encurralado, Ele mesmo faz isso. Não há sinais. Não há uma campanha de marketing. Nem grandes recursos humanos nos quais confiar. Só existe um mar Vermelho intransponível à frente e um exército poderoso de impossibilidades nos encurralando. Então você espera. E o tempo passa. Ele vai combater a Seu modo e no Seu tempo. Roa as unhas quanto quiser – Ele não tem pressa.
Você sabia que o relógio é um dos maiores impedimentos para uma vida de fé? Deus não conta o tempo como nós. Algumas vezes Ele trabalha às três da manhã; outras, ao meio-dia. Ele até trabalha aos domingos! O Senhor faz coisas notáveis, sem levar em conta nossa hora. Ele não se curva ao nosso contador de tempo. Não salta ao ouvir a campainha de alarme. Ignora nossos prazos e elimina nossas muletas.Vai deixar aquele mar Vermelho específico absolutamente fechado, sem uma abertura, sem um sinal até que tenha terminado de nos ensinar as lições que temos que aprender. Uma vez feito isso, Ele não tem problema em partir as águas e deixar-nos atravessar. Você não vai ver um milagre – você será o milagre. Essa é a melhor parte.
Os Dez Mandamentos da Qualidade
1. Ao acordar, não permita que algo que saiu errado ontem seja o primeiro tema do dia. No máximo, comente seus planos no sentido de tornar seu trabalho cada vez mais produtivo.
Pensar positivo é qualidade
2. Ao entrar no prédio de sua empresa, cumprimente cada um que lhe dirigir olhar, mesmo não sendo colega de sua área.
Ser educado é qualidade
3. Seja metódico ao abrir seu armário, ligar seu terminal, disponibilizar os recursos ao redor. Comece relembrando as notícias de ontem.
Ser organizado é qualidade
4. Não se deixe envolver pela primeira informação de erro recebida de quem talvez não saiba de todos os detalhes. Junte mais dados que lhe permitam obter um parecer correto sobre o assunto.
Ser prevenido é qualidade
5. Quando for abordado por alguém, tente adiar sua própria tarefa, pois quem veio lhe procurar deve estar precisando bastante de sua ajuda e confia em você. Ele ficará feliz pelo auxílio que você possa lhe dar.
Ser atencioso é qualidade
6. Não deixe de alimentar-se na hora do almoço. Pode ser até um pequeno lanche, mas respeite suas necessidades humanas. Aquela tarefa urgente pode aguardar mais 30 minutos. Se você adoecer, dezenas de tarefas terão que aguardar a sua volta, menos aquelas que acabarão por sobrecarregar seu colega.
Respeitar a saúde é qualidade
7. Dentro do possível, tente se agendar (tarefas comerciais e sociais) para os próximos 10 dias. Não fique trocando datas a todo momento, principalmente a minutos do evento. Lembre-se de que você afetará o horário de vários colegas.
Cumprir o combinado é qualidade
8. Ao comparecer a estes eventos, leve tudo o que for preciso para a ocasião, principalmente suas idéias. E divulgue-as sem receio. O máximo que poderá ocorrer é alguém poderoso ou o grupo não aceita-la. Talvez mais tarde, em dois ou três meses, você tenha nova chance de mostrar que estava com a razão. Saiba esperar.
Ter paciência é qualidade
9. Não prometa o que está além do seu alcance só para impressionar quem lhe ouve. Se você ficar devendo um dia, vai arranhar o conceito que levou anos para construir.
Falar a verdade é qualidade
10. Na saída do trabalho, esqueça-o. Pense como vai ser bom chegar em casa e rever a família ou os amigos que lhe dão segurança para desenvolver suas tarefas com equilíbrio.
Amar a família e os amigos é a maior qualidade
ÁGUIA OU URUBÚ? O QUE VOCÊ É?
ÁGUIA OU URUBÚ? O QUE VOCÊ É?
II Co – 5:17: "Pelo que, se alguém está em Cristo, nova CRIATURA é; e as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo".
Ao meditar neste versículo fico a pensar quanto de nós continuamos hipócritas, conosco, com os outros e acima de tudo com Deus. Pois a Bíblia nos fala: “venha como estás”, mas não fique como veio; pois o encontro com Jesus tem que mudar nossa vida por completo, nosso caráter, nosso estilo de vida. Pois Deus vê o interior; costumes não salvam niguém. Jesus disse: “ é o que sai da boca que contamina” (Mt.15:11e18)
Foi meditando nisso que observei que hoje dentro das igrejas e nos púlpitos, existem mais urubus do que águias voando em uma adoração mentirosa, falsa e errônea. A ignorância só perdura enquanto a sabedoria não chega. Não quero que muitos vivam na ignorância, pois quando preguei esta mensagem na igreja, ao final dela uma irmã me disse: “Pastor; se havia em mim alguma pena de urubu, hoje eu ouvi uma palavra que a tirou.”.
Não se deixe ser reconhecido por ser um urubu, não é isto que a Igreja do Senhor precisa, mas de verdadeiros adoradores, que sirvam a Deus de coração puro.
Essa mensagem mudou a minha vida, e desejo que mude a sua.
O urubu
Mt – 24:28: “Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os ABUTRES.”
O urubu, em seu vôo nada comum, ele pode até observar uma vaca gorda, um bezerro gordo, ou qualquer outro animal pastando livremente e saudavelmente, mas isso não lhe chama a atenção; mas se ele observar um animal morto, logo se alegra e faz um razante em direção ao cadáver.
Amados, quantos estão desta forma dentro das igrejas, não observam o verdadeiro louvor, a verdadeira adoração, a boa mensagem, e ficam procurando a fofoca, a intriga, a desgraça alheia, destilando o mal, querem ver os irmão que estão passando por problemas para divulgarem a fofoca. Assim como Caim matou Abel (Gn 4:16) porque ele era um urubu invejoso, assim como os espias (Nm 13:25), homens com visão de urubu.
2º - URUBU É PODRE POR DENTRO
Talvez você não saiba, mas o urubu para defender seu ninho, quando algum outro animal ou pessoa se aproxima, ele provoca um vômito com um odor horrível, pior do que a própria carniça de que ele se alimenta, nem outro urubu se atreve a se aproximar.
Fala a verdade, você não conhece nenhum? Pessoas que destilam o mal, de suas bocas só saem vômitos, quando abrem a boca ninguém fica perto, quando nos púlpitos falam mentiras, pregam teorias da prosperidade, da vida fácil, de um evangelho barato, estão preocupados em fazer fogueira para tirarem dinheiro dos fiéis, urubus podres por dentro, defendendo sua podridão, e destilando o mal.
3º - URUBU SÓ ANDA COM URUBU
Eu nunca vi um urubu com outra ave. O urubu embora só viva no meio do bando da mesma espécie, sempre estão brigando, numca se entendem, sempre se agridem.
É uma grande verdade, dentro das igrejas os urubus estão sempre juntos, mas na primeira oprtunidade brigam entre si, e falam mal deles próprios. Para atacarem Jó, os Caldeus se dividem em três bandos (Jó.01:17); Sodoma e Gomorra, dois bandos destruídos juntos (Gn.19:13)
4º - URUBU NÃO VOA EM LINHA RETA, MAS EM CÍRCULOS.
É isso mesmo, você já observou os urubus quando estão voando? Eles ficam voando em círculos esperando que as correntes de ar possam trazer o odor de uma carniça. Que interessante!
Crentes que não saem do lugar, também ficam em círculo esperando que o cheiro das desgraças alheias cheguem, nunca pensam em crescer na vida espiritual, mas querem que os outros caem, não olham para frente, não têm objetivos.
VEJAMOS AGORA UM POUCO DAS CARACTERÍSTICAS DA ÁGUIA
A ÁGUIA
Is – 40:31: "Mas os que esperam no Senhor renovarão suas forças. Subirão com asas de ÁGUIA; correrão e não se fadigarão."
A águia alça vôos altos e com seus mais de 3 metros de envergadura das asas, as abre e, enquanto voa, dorme em segurança.
Este é o crente que Deus deseja ver, com voos altos, pensamentos e estratégias que alcancem o coração de Deus, pois Deus nunca pensa pequeno. Homens e mulheres que descansem nos ventos do Espírito, não se preocupando com os problemas alheios, voando em direção aos dons espirituais, em busca das bençãos pessoais e coletivas.
2º - ÁGUIA VOA CONTRA A TEMPESTADE
A águia quando vê se aproximar uma tempestade, ela se apressa em voar de encontro com a mesma, sem medo, sem receios.
Como é lindo ver um crente que não teme a tempestade, pode ser qual for a luta, ele nunca desiste, encara de frente os problemas. Deus diz a Josué somente no capítulo 1, quatro vezes: ”Sê forte e corajoso”. À Gideão, o anjo de Deus o observa e depois diz “Vai nessa tua força”. (Jz.06:14). Deus manda te dizer: “Tão somente sê forte e corajoso, e vai nessa tua força servo(a) valoroso(a)”.
3º - ÁGUIA FAZ SEU NINHO EM ALTOS MONTES
Que ave fantástica; que sabedoria! Ela não provoca vômitos, pois não é podre por dentro, mas sabe o que faz.
Isso mostra sabedoria, em construir sonhos onde ninguém pode chegar. O ninho é lugar onde se deixam os ovos, onde se dorme, onde está a família. O crente deve construir seus ninhos nos montes santos do Senhor, pois há sabedoria naquele que habita no esconderijo do altíssimo.
4º - ÁGUIA TEM VISÃO DE LONGO ALCANCE
A águia possui uma visão que lhe propicia enxergar um rato a aproximadamente 2 Km de distância.
Amados, crente águia olha para frente e não para baixo como urubú. O apóstolo Paulo em Filipenses 3:14 relata que prossegue para o alvo, pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus.
Olhe para o alvo que é Cristo Jesus, e prossiga em frente; é isto que o Senhor espera de você, um crente águia, com as características de águia, vivendo como águia.
5º - ÁGUIA. O MAIS INTERESSANTE VEM AGORA!
Leia com muita atenção!
“A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver cerca de 70 anos. Porém, para chegar a essa idade, aos 40 anos, ela precisa tomar uma séria e difícil decisão. Aos 40 anos, suas unhas estão compridas e flexíveis e já não conseguem mais agarrar as presas, das quais se alimenta. O bico, alongado e pontiagudo, se curva. Apontando contra o peito, estão as asas, envelhecidas e pesadas, em função da grossura das penas, e, voar, aos 40 anos, já é bem difícil! Nessa situação, a águia só tem duas alternativas: deixar-se morrer... ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e lá se recolher, em um ninho que esteja próximo a um paredão. Um lugar de onde, para retornar, ela necessite dar um vôo firme e pleno. Ao encontrar esse lugar, a águia começa a bater o bico contra a parede até conseguir arrancá-lo, enfrentando, corajosamente, a dor que essa atitude acarreta. Então ela espera nascer um novo bico, com o qual irá arrancar as suas velhas unhas. Com as novas unhas ela passa a arrancar as velhas penas. E só após cinco meses, "renascida", sai para o famoso vôo de renovação, para viver, então, por mais 30 anos.
Devemos nos desprender das (más) lembranças, (maus) costumes, e, outras situações que nos causam dissabores, para que continuemos a voar. Um vôo de vitória. Somente quando livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz. Destrua, pois, o bico do ressentimento, arranque as unhas do medo, retire as penas das suas asas dos maus pensamentos e alce um lindo vôo para uma nova vida.Um vôo de vida nova e feliz”.
MARTA
“E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou Jesus numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa.” (Lc 10.38).
Na pequena vila de Betânia, próxima a Jerusalém, moravam três irmãos: Marta, Maria e Lázaro. Solteiros e felizes eram estimados por todos. Marta era a irmã mais velha. Era uma moça dinâmica, disposta e muito trabalhadora. Sua casa era impecável. Tudo muito limpo e organizado. Os adornos eram escolhidos com muito bom gosto, os móveis, apesar da simplicidade, eram bem cuidados e valorizados pelo senso estético de Marta. Sendo perfeccionista, Marta também se saía bem na cozinha. Seus bolos, assados e as ceias que preparava eram saborosíssimos e recebia sempre elogios.
Não sabemos há quanto tempo eles tinham perdido seus pais, mas Marta estava no lugar de mãe para os dois irmãos. Lázaro e Maria acatavam as orientações de Marta sem qualquer questionamento. Provavelmente, Lázaro era o caçula da família, e os três deveriam ter idade aproximada à de Jesus de Nazaré.
Eles já deveriam ter tido algum contato com o Mestre, ou ouviram falar dele: de seus ensinos, de seus milagres, de sua autoridade e convicção em sua missão. Certamente Marta, Maria e Lázaro também estavam aguardando a manifestação do Messias prometido, pois eles, e todos os que estudavam e ensinavam as Escrituras, sabiam que aquele era precisamente o tempo do cumprimento profético. Jesus ia, todos os anos, a Jerusalém para comemorar todas as festas religiosas da nação, e Lucas escreve: “E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou Jesus numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa.” (Lc 10.38).
Marta e seus irmãos estavam acostumados a ver o movimento do povo vindo para Jerusalém. Os romeiros vinham de longe, cantando pelo caminho, em grande alegria com os familiares, e repartiam histórias e experiências durante a jornada. Betânia se enchia nessas ocasiões. Havia o trânsito dos que vendiam, dos viajantes, dos que ofereciam pousadas e hospedarias. E, com a chegada de Jesus de Nazaré à aldeia, Marta se apressou e oficialmente convidou o Mestre.
Jesus a acompanhou com os seus discípulos. Ele não parava de ensinar, de responder às dúvidas e questões das pessoas, de curar os enfermos, de anunciar as boas-novas do Reino de Deus e de abençoar a todos que queriam tocá-lo. E ele entrou na casa de Marta.
A anfitriã logo começou os preparativos para servir Jesus com tudo o que tinha de bom e de melhor. Acomodação para o seu descanso, quem sabe, para os discípulos também... Arrumar o conforto para um banho ou lavar os pés... Uma pequena refeição antes da ceia. Algumas frutas, biscoitinhos... Enfim, Marta queria servir ao Senhor com excelência.
Entretanto, houve um pequeno inconveniente: é que Maria não vinha para ajudá-la. Lucas diz: “E tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra.” (Lc 10.39). Ou seja, Maria ficou entre os ouvintes e discípulos de Jesus, escutando os seus ensinos, e, maravilhada com o que aprendia dele, ela se esqueceu que também era anfitriã. Enquanto isso, Marta passava pela sala toda hora, fazendo sinais para Maria, chamando-a para vir ajudá-la. A situação foi ficando crítica, pois Maria não se movia do lugar. Ela queria aproveitar de cada palavra de Jesus. Cada gesto dele era alimento para ela. Cada olhar, cada ensino ia caindo como chuva em terra sedenta. A semente da Palavra nos lábios de Cristo era viva e germinava no coração ardente de Maria.
Marta, então, resolve apelar para Jesus. Não era possível mais ela continuar a trabalhar sozinha. Ela precisava de Maria para “descascar o alho”, para ir “picando a cebola”, para colocar a “toalha e os guardanapos na mesa”, para “fazer o suco”, para... E o que mais estava cansando Marta era a inércia de Maria. Ela não estava fazendo nada. Absolutamente nada. Jesus precisava ajudá-la a colocar ordem na casa. Lucas descreve o que aconteceu: “Marta, porém, andava distraída em muitos serviços; e, aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude. E respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.” (Lc 10.40-42).
Jesus mostrou para Marta que o “perfeccionismo” coloca os olhos em coisas e perde a essência da vida. Enquanto Marta perdia tempo com flores, comida, cama, sabonete etc., ela perdia a alegria da presença de Jesus em sua casa. Ela desperdiçava seus ensinos. Ela não dava valor ao que é necessário unicamente para o ser humano: a comunhão com Cristo.
Geralmente as pessoas que se afadigam para servir ao Senhor na força de seu braço, isto é, confiando em sua capacidade e performance, estas se cansam e não recebem o elogio do Senhor. É trabalho perdido. Tente observar, querida irmã, se você não está trabalhando em vão... Cuidando do que é passageiro e deixando o que é eterno e durável para trás. Quem sabe você tem uma casa impecável, como Marta, mas não dá a atenção devida ao seu filho... Você zela por sua carreira profissional e não olha para o seu relacionamento conjugal... Você se afadiga com tantos trabalhos, até mesmo “hospedando Jesus”, buscando servi-lo, mas deixando de ouvi-lo, de obedecer às suas ordens, de colocar em prática a sua vontade...
Tempos depois dessa experiência, Marta se confronta com a realidade da doença do irmão e manda avisar Jesus. Ela tinha a certeza de que ele se apressaria para atendê-la, pois amava a Lázaro. Entretanto, o Mestre não veio logo e aconteceu a morte de seu irmão. Quando Jesus chegou, já havia quatro dias que Lázaro morrera. Será que Jesus tinha falhado com sua amizade e amor?
Marta disse a Jesus, quando o viu, que, se ele estivesse em Betânia, quando ela mandara chamá-lo, seu irmão não teria morrido. Ela sempre estava “puxando a orelha dos outros”, querendo tudo certo, e sem desculpas... Novamente Jesus lhe deu uma lição de fé: “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?” (Jo 11.25-26). A resposta de Jesus para todo “perfeccionista” é olhar o que é essencial e não o passageiro e efêmero. E, depois, em sua lição espiritual de fé, ele mostra que ainda que tudo pareça perdido e morto, ele é a vida e a ressurreição dos sonhos e da alegria de viver.
RUTE
Rute nasceu em Moabe, uma terra pagã e imoral. O deus de seu povo era Moloque – representado por um malvado ídolo com seu corpo humano de ferro, a barriga oca, onde se colocavam brasas ardentes e fogo, para que seus braços estendidos ficassem incandescentes. E, buscando a prosperidade e abundância na colheita, os sacerdotes colocavam as crianças moabitas vivas, naqueles braços rubros, entregando-as em sacrifício a Moloque, ruflando os tambores, para abafar os gritos dos pequeninos. Era um culto satânico e cruel, como acontecia em todas as nações ao redor de Israel.
Rute, entretanto, teve a felicidade de se casar com um judeu, chamado Malom. Este era filho de Elimeleque e Noemi. Estavam morando em Moabe por causa da fome que viera sobre sua terra, Belém, da Judéia. Rute viera fazer parte de uma família feliz e especial, principalmente por causa de sua fé no Deus invisível de Israel.
Ela ouvia, maravilhada, as histórias do povo de Israel. Como Deus tirara seu povo do Egito, com mão forte e braço estendido. Ouvia sobre a travessia do Mar Vermelho, como passaram, a pés enxutos, dois milhões de pessoas e como as águas se fecharam sobre o exército egípcio que os perseguia... Como Deus enviara o “maná”, um alimento vindo do céu para alimentar, fortalecer e trazer saúde para tão grande multidão no deserto, por 40 anos. Ela ouvia sobre as conquistas de Josué, como Deus lhe dera a cidade fortificada de Jericó, de maneira sobrenatural. E, com todos esses testemunhos da história e da provisão para o seu povo, Rute creu, de todo o seu coração, e fez do Deus de Israel, o seu Deus.
O tempo foi passando rapidamente em Moabe e a tristeza do luto bateu à porta de Rute. Morreram os três homens da família, Elimeleque, seu sogro; seu esposo, Malom e o cunhado, Quiliom, esposo de Orfa, também moabita. Eram três viúvas a chorar diante de tão grande perda. Noemi, a sogra de Rute, resolveu voltar para sua terra, Belém da Judéia. Ela se despediu de suas noras, dizendo-lhes que nada mais restava para ela naquela terra de Moabe, e que ambas, por serem ainda jovens, deveriam voltar à casa de seus pais e continuar a vida. Quem sabe ainda encontrariam um bom casamento entre os moabitas... Noemi não tinha mais filhos para lhas dar e ter descendência ali em Moabe.
Orfa voltou para a sua parentela, despedindo-se com lágrimas de sua bondosa sogra, porém Rute resolveu continuar em sua companhia. Rute havia feito uma escolha radical em sua vida e não abriria mão do que havia conquistado. Ela escolhera ser uma adoradora do Deus de Israel. Ela conhecera o amor e o cuidado desse Deus glorioso com o seu povo por meio de sua história, a agora cria que poderia confiar em sua bondade e misericórdia. Ela se apegou à sogra, dizendo: [...] “Não me instes para que te deixe e não me obrigue a não seguir-te; porque, aonde que fores, irei eu e, onde que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo e o teu Deus é o meu Deus.” (Rt 1.16.) Havia no rosto de Rute uma forte convicção e ela assumira sua identidade naquela família: quaisquer que fossem as circunstâncias ao seu redor, ela iria crer na provisão e no cuidado do Deus de Israel. Agora seus olhos estavam abertos e ela sabia que o Criador do universo era suficiente para cuidar dela, de sua sogra e certamente de sua descendência futura.
As tragédias da vida sempre nos colocam em uma encruzilhada, diante de dois caminhos a escolher: ou a vontade de Deus, com grandes desafios pela frente, ou a inclinação do coração para as coisas mundanas, com conseqüências funestas e irreversíveis... Orfa retornou à velha vida, ao paganismo e cegueira espiritual, porém Rute não podia fechar os olhos ao amor de Deus, apesar de sua viuvez e atual pobreza. Mesmo que o caminho à frente pareça escuro, o passo dado em direção a Deus é seguro e, Nele, se encontra paz. A fidelidade inerente ao caráter divino nos faz caminhar em segurança, mesmo pelo “vale da sombra e da morte”...
Rute foi com Noemi para uma aventura desafiadora. Elas teriam que viajar por estradas muito perigosas, e eram apenas duas mulheres viúvas. Elas iriam chegar a uma cidade onde, em pobreza total, deveriam trabalhar com as próprias mãos e depender totalmente de Deus para o seu sustento. Nem sempre as viúvas eram respeitadas, mas a lei, dada pelo Senhor no Sinai, ordenava que seu povo, na época da colheita, não rebuscasse seu campo, mas que deixasse um pouco do produto da terra para o órfão, a viúva e o estrangeiro. E, quando chegam a Belém, era precisamente a época da colheita de cevada, e Rute foi ao campo de Boaz.
Nada do que acontece na vida, de quem se entrega ao Senhor, acontece por acaso. Deus tem o controle de tudo em suas mãos poderosas. Ele nos guia por seu caminho, quando Nele confiamos. Rute e Noemi estavam para ver o cuidado de Deus em sua história... Deus lhes tinha reservado privilégios tremendos, e que durariam para sempre, por causa de sua escolha sábia de seguir ao Senhor. Ele é o defensor do fraco e do abatido. Ele é o pai dos órfãos e marido das viúvas. Ele é o provedor daquele que coloca sua confiança em suas palavras.
Rute trabalhou com diligência e humildade, colhendo cevada nos campos de Boaz. A notícia de seu carinho com sua sogra a torna respeitada entre os belemitas. E Boaz recebe dela a proposta de ser o seu “resgatador”, o seu “goel”. Rute pede que Boaz compre as terras de Elimeleque e, casando-se com ela, levante descendência àquela família. E ele se alegra muito com este pedido. Boaz era bem mais velho que Rute e elogiou sua sabedoria, revelada em submissão e humildade: “Bendita sejas tu do Senhor, minha filha; melhor fizeste a tua última benevolência do que a primeira, pois não fostes após jovens, quer pobres, quer ricos. Agora, pois, minha filha, não tenhas receio; tudo quanto disseste eu te farei, pois toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa.” (Rt 3.10-11.)
Há lições preciosas na história de Rute para o nosso coração. Boaz elogiou o seu caráter e colocou Rute em posição de honra. Como é importante que cada mulher de Deus seja humilde e busque a vontade do Senhor. Rute ouviu os conselhos de Noemi e se dispôs a fazer o que lhe tinha sido orientado. Quantas mulheres se perdem em experiências traumáticas por causa da tolice de suas escolhas. Vão atrás do que é passageiro e fútil. Hoje a tônica básica norteadora das escolhas, principalmente em termos de casamento, tem sido o prazer, a aparência externa e o proveito financeiro de um relacionamento.
Quantos se casam já pensando que pode não dar certo, e que, se isto acontecer, é só separar... Quantas lágrimas seriam poupadas se houvesse a busca da vontade de Deus nos casamentos... Quanto sofrimento seria evitado se houvesse humildade e sabedoria nas escolhas da vida... Quantos lares ainda estariam de pé se os conselhos de pessoas mais velhas e cheias da sabedoria de Deus fossem ouvidos... Quantas famílias bonitas teríamos, com descendentes abençoados, se nossas jovens, apesar de circunstâncias adversas, tivessem a fé firme e inabalável no Deus Vivo de Israel...
Rute pediu que Boaz a resgatasse, e entrou para a linhagem do “Messias prometido”. Ela gerou um filho, Obede, desse casamento feliz e abençoado. Obede gerou a Jessé e este a Davi. Da descendência de Davi veio o “Salvador”, o “resgatador”, o “goel” de toda a humanidade. Jesus nos comprou com o seu sangue, nos deu um nome (filhos de Deus), uma família e uma pátria, aleluia!
Para reflexão pessoal
Como você agiria, estando em lugar de Rute, quando Noemi despediu dela, falando que voltasse para sua família em Moabe? (Rm 12.1-2.)
Em que você tem baseado as suas escolhas? Na aparência das circunstâncias? Na aparência das pessoas? No retorno financeiro? Ou em Deus e sua Palavra? (Js 24.15.)
Você tem amado sua sogra? (Rm 12.9-21.)
Você tem respeitado seu marido e tem visto em seus filhos uma dádiva divina de alegria e grandes projetos do Senhor em seus planos? (Tt 2.3-4.)
Você teria suficiente humildade para “buscar cevada” junto com os pobres (executar um trabalho mais simples, aquém de sua capacidade), no momento de dificuldade financeira?
O que você acha que precisa mudar em sua vida para melhorar seu relacionamento com seus familiares? Com sua sogra? Com seu esposo?
Você já pediu ao Salvador Jesus para entrar em sua vida e resgatá-la, trazendo paz e salvação? Gostaria de fazer isso agora mesmo? Então ore, dizendo-lhe isto e entregando-lhe o seu coração. (Rm 10.9-13.)
Mulheres da Bíblia
A Bíblia nos conta a história de uma mulher extraordinária, Ana. Ela viveu no período dos juízes. Uma época em que “não havia rei em Israel: cada um fazia o que achava mais reto” (Jz 21.25). Seu esposo chamava-se Elcana, homem da tribo de Efraim, filho caçula de José.
Ele era amoroso e procurava sempre agradar sua amada esposa, quer com palavras de ânimo, quer por meio de atitudes de honra e confissões de seu amor sincero.
Entretanto, Ana tinha uma grande angústia em seu coração: ela era estéril. Nunca poderia gerar filhos. O passar dos anos ia consolidando sua tristeza. Sentia-se incapaz de corresponder ao amor de seu marido, dando-lhe um fruto desse amor: um filho; semente abençoada para perpetuar o nome da família e consagrar a união dos dois.
Além disso, a Escritura Sagrada relata que Ana tinha uma rival: Penina. Esta era a segunda esposa de Elcana e tinha filhos com ele. Talvez Elcana tenha se casado também com Penina exatamente por causa da esterilidade de Ana... E Penina irritava excessivamente a pobre e sensível Ana, porque esta possuía o amor do marido. “No dia em que Elcana oferecia o seu sacrifício, dava ele porções deste a Penina, sua mulher, e a todos os seus filhos e filhas. A Ana, porém, dava porção dupla, porque ele a amava, ainda mesmo que o Senhor a houvesse deixado estéril” (1Sm 1.4-5.)
Todos os anos, por ocasião das festas fixas do calendário judaico, Elcana subia com sua família a adorar ao Senhor, levando seus dízimos e sacrifícios de louvor e gratidão, alegrando-se na presença do seu Deus.
Outras mulheres experimentam lágrimas doídas, provocadas pela irritação constante da inveja declarada de quem está tão perto, no convívio diário. Irritação que soa como um gotejar contínuo que enlouquece e faz perder a alegria de desfrutar da vida. São situações de conflito que amarguram o coração e, então, não se consegue ver o sol, mas apenas as sombras dos problemas crônicos.
Orar com intensidade e firmeza. Orar com perseverança na direção daperfeita vontade de Deus. Arriscar pedir a realização do sonho de sua vida. Lançar sobre o coração de Deus toda a ansiedade do coração humano e esperar, com fé, o que vai acontecer...
Parecia que as palavras doces de Elcana não conseguiam entrar nocoração de sua esposa: [...] “Ana, por que choras? E por que não comes? E por que estás de coração triste? Não te sou eu melhor do que dez filhos?” (1Sm 1.8.) Ana não poderia trazer preocupações para seu marido. Ela precisava encontrar a solução e parar com sua atitude passiva de apenas chorar. Então, após terem comido e bebido, antes de retornarem para casa, naquele ano, “levantou-se Ana [...] ela, com amargura de alma, orou ao Senhor, chorou muito” (1Sm 1.9a-10).
Ela tomou a atitude decisiva de guerrear no mundo espiritual: orar com toda intensidade, com suas lágrimas, com o coração transparente e sincero. Ana se derramou em súplicas diante de Deus. “E fez um voto, dizendo: ‘Senhor dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha’.”
(v.11.) Ana conhecia a história de Sansão, o campeão nazireu de Deus, que falhou por causa de seu pecado, mas ela sabia que Deus precisava de um “novo campeão” para ser usado por Ele naquela geração. Ana se dispunha a dar o seu melhor para Deus e para sua nação.
Há duas coisas muito importantes na oração de Ana a serem observadas: aqui, pela primeira vez, Deus é chamado nas Escrituras de “O Senhor dos Exércitos”, “Javé Sabaoh”. Ana sabia que se encontrava em verdadeira batalha espiritual, no âmbito familiar e também nacional. Sua nação estava vivendo sob o mau procedimento dos filhos do sacerdote Eli, que deixavam as ovelhas de Israel desprotegidas diante dos inimigos.
E havia guerra também dentro da casa de Elcana, com Peninaconstantemente provocando Ana e “espetando-lhe a carne” com palavrasmaldosas. Ana então orou ao Senhor dos Exércitos. Ela creu num Deus quedomina sobre todas as coisas. Ela creu que o Senhor ouve o clamor dos fracos, indefesos e angustiados...
É muito importante que nos aproximemos de Deus crendo em suaexistência e que Ele é galardoador dos que o buscam (Hb 11.6). É preciso saber quem é o nosso Deus.
Qual a amplitude do seu poder. Qual é a dimensão do amor que Eledemonstra por seu povo. É importante saber que “não sabemos orar comoconvém, mas que o Espírito de Deus nos assiste em nossas fraquezas e intercede por nós, sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26), aleluia! É preciso orar com fé.
“Demorando-se ela no orar perante o Senhor, passou Eli a observar-lhe omovimento dos lábios, porquanto Ana só no coração falava; seus lábios semoviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma; por isso Eli a teve porembriagada.” (v.12-13.) Ao orar com toda a intensidade de sua alma, Ana agorairia enfrentar um julgamento falso a seu respeito. Eli a teve por embriagada echamou-lhe a atenção. Ela poderia ter-se sentido ofendida e nunca mais querer retornar a Siló, perante o sacerdote Eli. Mas sua luta não era no campo humano. Sua guerra era espiritual. Sua resposta estava nas mãos do Senhor e era para Ele que ela deveria olhar. Somente para Deus.
“Porém Ana respondeu: Não, senhor meu! Eu sou mulher atribulada de espírito; não bebi nem vinho nem bebida forte; porém venho derramando a minha alma perante o Senhor. Não tenhas a tua serva por filha de Belial; porque pelo excesso de minha aflição é que tenho falado até agora.” (v.15.)
Como Ana nos dá uma prova de um coração firme e confiante, ao responder com respeito a quem a ofendia... Ela se explicou respeitosamente e não levou em conta o julgamento precipitado de Eli. Quantos problemas seriam resolvidos de maneira mais fácil, se as pessoas não se sentissem tão facilmente ofendidas... Muitas mulheres criam verdadeiros “cavalos de batalha” com situações e palavras que não merecem tanta ênfase.
E o sacerdote Eli trouxe uma palavra profética para Ana: [...] “Vai-te em paz e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste.” (v.17.) Era exatamente dessa palavra que Ana precisava: paz e confirmação da vontade de Deus em seu coração. Ela tomou posse da paz, e o texto nos diz que ela, a seguir, seguiu seu caminho e comeu, e já não era triste o seu semblante, aleluia!
Ali, naquele momento aconteceu a cura da alma de Ana. Foi quando se derramou, de coração, diante do Senhor; quando enfrentou incompreensão e calúnia e manteve-se firme em seu propósito de buscar a Deus, é que Ana experimentou a paz para prosseguir vivendo, crendo e sonhando os sonhos de Deus para si...
Hoje já não é mais preciso que algum sacerdote nos diga as palavras de Eli, pois as Escrituras nos garantem que Deus ouve as nossas orações. O Senhor deseja que lancemos sobre Ele toda a nossa ansiedade porque tem cuidado de nós, aleluia! A palavra profética para a nossa vitória em oração já foi pronunciada pelo Senhor Jesus: “Pedi e dar-se-vos-á...” (Leia Lucas 11.9-13.)
Ela cumpre o voto que fizera, devolvendo seu filho para o serviço do Senhor; deixando-o no templo em Siló: “Pelo que também o trago como devolvido ao Senhor, por todos os dias que viver, pois do Senhor o pedi.” (v.28.) Não haveria melhor lugar para seu pequeno Samuel do que na casa do Senhor, no serviço do Senhor dos Exércitos, aleluia! E Ana com seu marido e o filhinho adoraram ao Senhor. Ana entoou um belíssimo cântico ao Senhor. Muitos anos mais tarde, Maria, iria cantar também a glória do Senhor e o cumprimento de sua Palavra, também por meio de um cântico semelhante ao de Ana.